O que mudou dos séculos XIV e XV para os nossos dias? Quem sabe, vamos ler O Príncipe
de Nicolau Maquiavel, que inaugurando o pensamento político moderno
teoriza sobre a arte da conquista e da preservação do poder.
As semelhanças são inequívocas, haja visto a situação do mundo na
atualidade.
Nessa obra, Maquiavel chama a atenção para o fato de que a lógica da luta pelo poder não obedece à moral religiosa dominante, já que admite o uso da violência, da mentira, e da manipulação como armas da luta política.
Nessa obra, Maquiavel chama a atenção para o fato de que a lógica da luta pelo poder não obedece à moral religiosa dominante, já que admite o uso da violência, da mentira, e da manipulação como armas da luta política.
O Maquiavelismo é o sistema político que se baseia na astúcia, na má
fé, no amoralismo e no principio de que os fins justificam os meios
empregados para sua consecução. Esta é a doutrina política exposta e
adotada pelo político Maquiavel, a mais ou menos há uns quinhentos anos
atrás, nas páginas de um livro denominado “O PRINCIPE”. Só não retrata o
sistema político brasileiro porque Maquiavel não vive o Brasil de hoje.
Para o mesmo perceber que os dias de hoje é ainda pior do que o da era
de Maquiavel do século XV. Primitivamente, o termo designava um
sistema, no qual, o príncipe, o chefão, era dotado de poderes iluminados
e absolutos sobre toda a comunidade, em geral, e sobre os indivíduos
que a constituíam, em particular, considerado o Estado como “bem
soberano ao qual se deve sacrificar todas as coisas e para cuja
conservação se deve empregar todos os meios, pondo-se inclusive, de
lado, a própria moral”. Hoje em dia, o termo refere-se a uma disposição
habitual de calcular, com frieza, sem nenhuma consideração moral ou
sentimental, os meios eficazes para a obtenção de determinado objetivo
como expressão, a mais grosseira e maneira predadora de um pensamento
primitivista esta doutrina só serve para ocupar espaço nas prateleiras
de velhas bibliotecas povoadas por traças e cupins. Mas, como vômito
indigesto da concepção materialista ou econômica da história, segundo a
qual, o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida
social, política e intelectual, em geral, encontra ainda espaço, não na
cabeça, mas no estômago dos CARCARÁS do sistema político brasileiro,
cujas vísceras, suportam qualquer cascalho ingerido como comida ou
sobremesa. O nosso atual sistema político, ainda que apelidado por
motivos de propaganda e marketing, de Estado Democrático de direito, não
difere, em nada do maquiavelismo a não ser o fato de que caminha para
pior. Com efeito, o chefe do governo brasileiro é dotado de poderes
ilimitados sobre a comunidade, em geral. O Estado é considerado como BEM
SOBERANO ao qual se devem sacrificar todas as coisas.
Os fins justificam e coonestam os meios, inclusive à prática da imoralidade, da corrupção e o descalabro de classes inteiras da sociedade como inúteis e prejudiciais ao Estado, conforme as práticas do clientelismo, coronelismo, patrimonialismo e das modernas ditaduras e outras máscaras da democracia que se enfeitam por ai, inclusive, no Brasil. O amoralismo, o mau-caratismo, a mentira, promessas em cartilhas não cumpridas de campanha eleitoral que qualificamos de falta de vergonha na cara, é típico, é marca registrada da maioria dos políticos e dos governantes brasileiros. A barganha é a grande chancela do governante que usurpa o poder na nação. Maquiavel é fichinha, é café pequeno, é filme queimado, diante da moderna pilantragem. O mau caratismo político promove todo tipo de cachorrada, safadeza do mais elevado grau, enriquecimento ilícito comprovado e escancarado, na cara de todos os habitantes dos municípios e dos estados, e o povo continua a votar nos mesmos patifes.
Os fins justificam e coonestam os meios, inclusive à prática da imoralidade, da corrupção e o descalabro de classes inteiras da sociedade como inúteis e prejudiciais ao Estado, conforme as práticas do clientelismo, coronelismo, patrimonialismo e das modernas ditaduras e outras máscaras da democracia que se enfeitam por ai, inclusive, no Brasil. O amoralismo, o mau-caratismo, a mentira, promessas em cartilhas não cumpridas de campanha eleitoral que qualificamos de falta de vergonha na cara, é típico, é marca registrada da maioria dos políticos e dos governantes brasileiros. A barganha é a grande chancela do governante que usurpa o poder na nação. Maquiavel é fichinha, é café pequeno, é filme queimado, diante da moderna pilantragem. O mau caratismo político promove todo tipo de cachorrada, safadeza do mais elevado grau, enriquecimento ilícito comprovado e escancarado, na cara de todos os habitantes dos municípios e dos estados, e o povo continua a votar nos mesmos patifes.
A falta de compromisso com a sociedade atribuída aos políticos
brasileiros é um fato inusitado e que tem o próprio cidadão como
conivente. Por sua vez o eleitor, na sua grande maioria, age como se as
eleições fossem uma partida de futebol onde seu time tem que sair
vencedor, custe o que custar. Este comportamento irresponsável está
sempre ajudando a eleger os menos capacitados para os cargos públicos,
seja no legislativo ou seja no executivo.
Mediante o analfabetismo político e a falta de escolaridade de grande
parte do eleitorado brasileiro, observa-se que o político se reveste de
um poder que não lhe é natural, e sim que pertence ao povo, e passa a
agir com patrimonialismo em benefício próprio e desdém à coisa pública,
praticando todo tipo de corrupção e desmandos.
Conclui-se que a grande maioria dos políticos brasileiros estudam
na cartilha de Maquiavel, escritor renascentista, e estão sempre
aplicando sua conhecida frase, “Os fins justificam os meios”, publicada em sua principal obra, O Príncipe, onde se encontra distribuído pelos 26 capítulos, um manual – Maquiavélico
- de como deve agir um governante. Com certeza, nas próximas eleições,
haverá mudança na mentalidade do eleitorado, ainda que de forma lenta,
já que não suporta mais tanta impunidade e desrespeito ao cidadão.
ELIAKIM ARARUNA
Nenhum comentário:
Postar um comentário