Um mapa inédito da delinquência eleitoral feito pela Polícia Federal mostra que Sergipe é o segundo estado brasileiro com o maior número de fraudes contra o exercício do voto, que resistem ao advento da urna eletrônica.
O levantamento mostra que, entre 2006 e 2009, 1.912 inquéritos foram instaurados para investigar crimes eleitorais dos mais diversos tipos, o estado perde apenas para o Minas GeraisA pesquisa foi feita para ajudar a Justiça a montar um sistema de fiscalização e repressão mais eficaz no País, e levou em consideração os quatro tipos de crime eleitoral mais comuns: fraudes em títulos eleitorais; compra ou venda de voto por dinheiro ou vantagem; fraudes contra o exercício do voto no dia da eleição, incluindo boca de urna e corrupção eleitoral e ou abuso do poder econômico.
Com mais de um terço do eleitorado nacional, São Paulo teve 1 547 inquéritos policiais (7,7% do total). O pequeno Rio Grande do Norte, com cerca de 1% do total de eleitores, veio em quarto lugar (1.529), seguido por Paraíba (1.217) e Maranhão (1.195). Esses inquéritos resultaram no indiciamento de 1.035 pessoas. Mais de cem delas são políticos eleitos que tiveram os mandatos cassados ou o registro da candidatura anulado.As unidades menos manchadas por crimes eleitorais foram Amapá (166), Roraima (197) e, curiosamente, o Distrito Federal (231), palco do último escândalo político do país, investigado pela operação Caixa de Pandora, que levou à prisão e cassação do governador José Roberto Arruda (sem-partido), além do indiciamento de mais de 30 pessoas, entre parlamentares e autoridades do governo local.A PF também fez um mapa dos locais com maior taxa de violência em períodos eleitorais. Seriam 11 municípios barra-pesada de três estados, mas o órgão não divulgou a lista porque desenvolve nessas locais operações sigilosas, com policiais infiltrados, para agir preventivamente e evitar que os episódios se repitam durante o pleito.São cidades onde funcionam currais eleitorais e coação de eleitores, os quais costumam registrar confrontos armados entre grupos políticos.No período analisado, houve uma eleição majoritária, inclusive para presidente (2006) e uma municipal (2008), ocasiões em que o número de operações registra picos, conforme o gráfico da PF. O ano de 2009 também apresentou um número expressivo de operações (5.597) porque, a pedido da Justiça Eleitoral, a PF começou de véspera a reprimir crimes eleitorais, em razão da faxina que começou a varrer o país com os movimentos da ficha limpa e da ética na política.No quesito fraudes em títulos eleitorais, o Rio de Janeiro desponta como campeão, com 958 inquéritos, seguido do Rio Grande do Norte (761), Maranhão (605) e Minas (315). Em compra de voto, o Rio também é imbatível, com 463 inquéritos, seguido de Minas (318), do Mato Grosso (254) e de Alagoas (225).No item das fraudes contra o exercício do voto, que resistem ao advento da urna eletrônica, ninguém bateu Minas (31), seguida de Sergipe, o menor estado da federação (16), Rio de Janeiro (14) e Santa Catarina (13). Os inquéritos por corrupção eleitoral somaram apenas 16 no período. São Paulo e Amazonas aparecem empatados com 3 inquéritos cada, seguidos de Minas e Rio Grande do Norte (2).
Com mais de um terço do eleitorado nacional, São Paulo teve 1 547 inquéritos policiais (7,7% do total). O pequeno Rio Grande do Norte, com cerca de 1% do total de eleitores, veio em quarto lugar (1.529), seguido por Paraíba (1.217) e Maranhão (1.195). Esses inquéritos resultaram no indiciamento de 1.035 pessoas. Mais de cem delas são políticos eleitos que tiveram os mandatos cassados ou o registro da candidatura anulado.As unidades menos manchadas por crimes eleitorais foram Amapá (166), Roraima (197) e, curiosamente, o Distrito Federal (231), palco do último escândalo político do país, investigado pela operação Caixa de Pandora, que levou à prisão e cassação do governador José Roberto Arruda (sem-partido), além do indiciamento de mais de 30 pessoas, entre parlamentares e autoridades do governo local.A PF também fez um mapa dos locais com maior taxa de violência em períodos eleitorais. Seriam 11 municípios barra-pesada de três estados, mas o órgão não divulgou a lista porque desenvolve nessas locais operações sigilosas, com policiais infiltrados, para agir preventivamente e evitar que os episódios se repitam durante o pleito.São cidades onde funcionam currais eleitorais e coação de eleitores, os quais costumam registrar confrontos armados entre grupos políticos.No período analisado, houve uma eleição majoritária, inclusive para presidente (2006) e uma municipal (2008), ocasiões em que o número de operações registra picos, conforme o gráfico da PF. O ano de 2009 também apresentou um número expressivo de operações (5.597) porque, a pedido da Justiça Eleitoral, a PF começou de véspera a reprimir crimes eleitorais, em razão da faxina que começou a varrer o país com os movimentos da ficha limpa e da ética na política.No quesito fraudes em títulos eleitorais, o Rio de Janeiro desponta como campeão, com 958 inquéritos, seguido do Rio Grande do Norte (761), Maranhão (605) e Minas (315). Em compra de voto, o Rio também é imbatível, com 463 inquéritos, seguido de Minas (318), do Mato Grosso (254) e de Alagoas (225).No item das fraudes contra o exercício do voto, que resistem ao advento da urna eletrônica, ninguém bateu Minas (31), seguida de Sergipe, o menor estado da federação (16), Rio de Janeiro (14) e Santa Catarina (13). Os inquéritos por corrupção eleitoral somaram apenas 16 no período. São Paulo e Amazonas aparecem empatados com 3 inquéritos cada, seguidos de Minas e Rio Grande do Norte (2).
Fonte UAI
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