A Universidade Federal de Sergipe (UFS) confirmou na tarde deste domingo, 5, primeiro dia de vestibular da instituição, que a prova desta segunda-feira, 6, que corresponde ao conteúdo do 2º ano, foi adiada para quinta-feira, 9. O motivo foi um erro em um dos envelopes das provas elaboradas pela Fundação Carlos Chagas. As provas de terça-feira, 7,e de quarta-feira, 8, estão mantidas, garantiu o coordenador do vestibular da instituição.
Em entrevista coletiva realizada na tarde deste domingo (05), a pré-reitoria de Graduação (Prograd) e a Coordenação de Concurso Vestibular (CCV), da Universidade Federal de Sergipe, informaram que as provas referentes aos assuntos do segundo ano do Vestibular 2011 foram transferidas para a próxima quinta-feira (09).
As datas das provas referentes ao conteúdo da terceira série e a redação permanecem inalteradas.
Segundo ainda informação da CCV, o adiamento foi provocado pela abertura de um único envelope que continha provas do segundo ano. A Fundação Carlos Chagas, por engano, colocou provas do segundo ano no envelope do primeiro e, durante a leitura da prova para um candidato com deficiência visual, foi constatado pelo fiscal que as questões lidas não condiziam com o conteúdo da primeira série.
“Foi uma única prova lida para um Único aluno, mas o fato implica numa violação do sigilo, incompatível com a seriedade que prezamos para nosso vestibular. Portanto, a prova jamais poderia ser aplicada normalmente amanhã [segunda-feira], afirmou o coordenador do concurso vestibular, Manoel Leite Torres, e completou: a decisão visa garantir a lisura que sempre existiu no processo seletivo da UFS.
De acordo com Manoel Leite Torres, ainda foi feito um contato com a Fundação, que se comprometeu em fretar um avião para o transporte das novas provas, mas a sua impressão seria inviável: “tentamos ao máximo não prejudicar nossos candidatos. A credibilidade da instituição, o sigilo das provas e a segurança dos alunos são a nossa prioridade, então nada mais justo que elaborar uma nova prova”, disse.
A Universidade Federal de Sergipe deixa bem claro que a violação não foi fruto de fraude, mas de um erro de etiquetagem do envelope que continha a prova aberta indevidamente. Na coletiva, o reitor da instituição, professor Josué Modesto dos Passos Sobrinho, disse que vai entrar em contato com as escolas públicas e privadas para solicitar a prorrogação do período de cessão dos seus espaços até o final das provas.
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