Polícia Civil de Sergipe, através da 1ª Delegacia Metropolitana, prendeu na madrugada desta terça-feira, 7, quatro estelionatários do estado do Rio de Janeiro acusados de aplicar golpes em estabelecimentos comerciais de Aracaju, utilizando cartões clonados. Walter Avilet Moreira Junior, Ricardo Nepomuceno de Oliveira e Sérvio Tulio Tavares Alencar foram presos em um hotel onde estavam hospedados na orla da Atalaia. Já Max Clauber Valbergue e Silva foi preso no aeroporto Santa Maria, em Aracaju, quando se preparava para retornar ao Rio de Janeiro.
O grupo foi descoberto na tarde desta segunda-feira, 6, quando uma pessoa desconfiou dos suspeitos, que se encontravam dentro de um carro em um estacionamento de um supermercado na zona sul da capital sergipana. O carro estava abarrotado de compras e tinha placas de Belo Horizonte (MG). O denunciante então ligou para 1ª Delegacia Metropolitana, localizada no conjunto Leite Neto, e informou sobre os suspeitos.
Durante a abordagem, a polícia descobriu que se tratava de um grupo de estelionatários conduzindo os suspeitos até o hotel onde eles estavam hospedados. Max Clauber conseguiu fugir do cerco policial, sendo preso mais tarde no aeroporto Santa Maria, com o apoio de policiais federais. Com os quatro acusados foram encontrados mais de 50 cartões de crédito clonados, três máquinas de cartões de crédito, uma impressora para fabricar cartões, 17 notebooks, cinco playstation, uma máquina fotográfica digital, roupas e perfumes importados em grande quantidade.
Todos os estelionatários são oriundos do Estado do Rio de Janeiro e no momento da prisão portavam documentos falsificados.
Modo operante
Segundo a polícia, há a suspeita que o grupo vinha atuando em Aracaju há um bom tempo. Levantamentos da polícia apontaram que o grupo atuava se passando como profissionais de manutenção de maquinetas de cartões de crédito.
"Eles chegavam aos estabelecimentos comerciais e requisitavam a troca das maquinetas, repassando uma máquina do grupo com um chip que copiava os dados dos clientes. Depois de um período, eles retornavam e destrocavam os equipamentos. Com os dados em mãos eles confeccionavam os cartões de crédito", explicou a coordenadora da Polícia Civil da capital, Katarina Feitoza.
Feitoza aproveitou a oportunidade para fazer uma alerta aos comerciantes de Sergipe. "Nesse período do ano é preciso ficar muito atento, pois é uma época onde os estelionatários mais atuam por conta da grande quantidade de transações. É preciso que se conheça muito bem as pessoas responsáveis pela manutenção das máquinas e caso haja alguma desconfiança acionar de imediato a Polícia Civil ou a Polícia Militar", salientou Katarina.
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