O deputado estadual Francisco Gualberto (PT), líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, voltou a dizer nesta quinta-feira que a administração estadual passa por um momento difícil em relação às finanças públicas, mas nada que prejudique o andamento do governo de Marcelo Déda. “Nem o Estado está quebrado ou falido, nem muito menos mal administrado. Temos dificuldades, como todos os demais Estados do país também têm. Na atualidade, não há um só que esteja em confortáveis condições financeiras”, afirmou. A discussão foi provocada mais uma vez pelos deputados de oposição ao governo que insistem na tentativa de enfraquecimento do Executivo estadual. “No meu entendimento, não cabe à oposição tentar jogar terror para a sociedade dizendo que o Estado está quebrado. Isso não é verdade”, garante Gualberto. Para mostrar que a dificuldade financeira atinge inclusive o governo federal, o líder lembra que há pouco tempo a presidente Dilma Roussef anunciou um contingenciamento de R$ 51 bilhões no Orçamento da União. Francisco Gualberto assegura, conforme relatório das finanças apresentado pelo secretário da Fazenda, João Andrade, que apesar das dificuldades o Estado de Sergipe vem cumprindo rigorosamente a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Estamos praticamente no limite prudencial porque o nosso governo honrou todos os compromissos salariais com servidores até o final do ano passado”, sustenta. Em relação à queda de receita registrada no exercício de 2010, Gualberto disse que as perdas no repasse do Fundo de Participação dos Estados, principal fonte de sustentação financeira do Estado de Sergipe, chegaram a quase R$ 300 milhões. Já os royalties da Petrobras também registraram queda de 20% no valor total dos repasses. “São coisas que independem da vontade do nosso governador. Mas o secretário João Andrade mostrou que apesar das perdas em 2010, quando as despesas superaram as recitas, no conjunto dos demais anos do nosso governo as contas se equilibraram”. Quanto à oposição, Francisco Gualberto afirma que os deputados continuarão olhando para os atos do governo com má vontade. “Se fosse possível ele (Venâncio Fonseca) destituiria o governador Marcelo Déda e assumiria o cargo. Para ele, nada está correto no nosso governo”, reclama o líder governista. “Mas o nosso desejo é que o próximo quadrimestre do ano já apresente resultados bem positivos para a economia do Estado”.
*Alese
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