"Sem medo da verdade."

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

AUGUSTO BEZERRA QUESTIONA O NÃO PAGAMENTO DO PISO AO MAGISTÉRIO ESTADUAL

O vice-líder da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), ocupou a tribuna na manhã de hoje (17) para questionar o governo do Estado a respeito do não pagamento do piso nacional ao magistério de R$ 950. Segundo mo Democrata, este foi um compromisso assumido pelo governador Marcelo Déda (PT) e por seus aliados na AL, ainda em 2008. Augusto Bezerra externou ainda que apenas 4% dos professores sergipanos estão recebendo o piso, graças a um abono em seus rendimentos.
Ao fazer seu pronunciamento, o deputado fez uma ressalva a respeito da mensagem governamental lida ontem (16), no plenário da Casa, pelo chefe da Casa Civil do Estado, José Oliveira Junior, onde, segundo Augusto Bezerra, o governo falta com a verdade quando afirma que já está pagando o piso nacional ao magistério.
“Dizer que se gastou R$ 9 milhões para pagar o piso é querer brincar com uma categoria esclarecida. Os professores perderam a voz dentro desta Casa porque a deputada Ana Lúcia (PT) prefere abandonar sua causa e continuar distribuindo cestas básicas. O que Sergipe inteiro precisa saber é que apenas 4% dos professores da rede Estadual receberam um abono igualando seus rendimentos ao piso nacional. Os outros ex-governadores fizeram o maior esforço para formar os professores sergipanos. Hoje, para o nosso orgulho, 96% da categoria tem curso superior. Déda enganou os professores e não pagou o piso nacional”, atacou o Democrata.
Augusto Bezerra foi ainda mais longe e disse que “o governador conhece a interpretação da lei e ninguém fala nada. Os professores estão mobilizados porque querem jogar a opinião pública contra a categoria. O governador está agora com pena dos alunos e contra o magistério. Mas nos governos dos outros ele não pensava assim. Não quiseram destinar no Orçamento do Estado uma receita específica para se pagar o piso e ele realmente não foi pago. Eu solicito ao presidente da Comissão de Educação (Wanderlê Correia) que seja aberto um debate aqui na AL junto com o Síntese e com o Estado. Se o secretário de Educação não quiser vir, ele pode mandar Juquinha do PT no lugar dele. Nós não podemos negar esse direito da categoria se expressar e o governo tem que assumir publicamente que não pagou mo piso”, completou.
Militares – Ainda no Pequeno Expediente, Augusto Bezerra estranhou o fato de o governo do Estado anunciar o pagamento dos salários de todos os servidores do Estado para antes do Carnaval e, deixar apenas os policiais militares e os bombeiros para receberem depois dos festejos. “No mês de fevereiro e é louvável que mo Estado pague todas as secretarias antes do carnaval. Mas só pode ser coincidência que os militares, que estão nas ruas e que estarão garantindo a nossa segurança durante a festa, só recebam depois”.
Augusto Bezerra, então, fez o seguinte questionamento: “será que esse ‘desprestígio’ dos militares se deve ao fato das Associações da PM estarem reivindicando reajustes salariais ao governo? Será que o governador que vem do movimento sindical vai dar este mau exemplo? Até a Polícia Civil vai receber antes da festa! Queremos registrar esta falha até para que ela seja corrigida a tempo. É assim que a boa oposição trabalha”, concluiu.

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